terça-feira, 8 de janeiro de 2013
sábado, 14 de novembro de 2009
o mais estranho é que tenho um senso de humor terrível e sua terrificação reside no fato de ele ser geralmente apreciado pelas pessoas (especialmente as mais pedantes); a isso se soma minha gargalhada caracteristica, se trata de gene familiar = muitos querem me conhecer, papear, ser amigo: ah eu não quero muito isso de uns tempos pra cá, especialmente dos que me tratam bem demais, quero um pouco de sussego de ser gentil com todos os novos rostos que aparecem aqui e lá.
meu bom humor não significa felicidade, é só uma espécie de enfermidade ao contrário que não pode me largar, a tal ponto de minhas angustias e tristesas andarem sempre em baixo dele, camufladas. as coisas ruins aparecem, a tristesa se planta, mas meu boníssimo humor impede que as as raizes vinguem profundamente no meu solo... será que é uma dadiva? muitos dirão, mas não é bom se acabar por tristesas terríveis de vez em quando? a vida não é feita disso também?
não é que não possa ficar triste, é que esse sentimento não se consolida e vai embora antes de ser resolvido, fica recalcado.
não é que eu esteja odiando a humanidade mas acho que perdi a mão, o jeito.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
e nada
metafora da minha vida, queria tanto agir tanto quento penso e nada
esse nada bem poderia dar em algo uma vez
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Por uma nova lei de Cultura e um revisionismo justo de nossa história

por jpereira última modificação 31/03/2009 14:35
27/03/09
Juliano Domingues de São Paulo (SP)
Os trabalhadores reivindicam o fim do mecanismo de isenção fiscal da Lei Rouanet, a criação de um fundo público de financiamento para a cultura e que a área tenha um orçamento mínimo anual definido por lei. Além disso, querem o descongelamento dos 75% do Orçamento da União para o Ministério da Cultura.
***
Confira abaixo o documento divulgado pelos manifestantes durante a ocupação
Hoje, no Dia Mundial do Teatro, nós, trabalhadores de grupos teatrais de São Paulo organizados no Movimento 27 de Março, somos obrigados a ocupar as dependências da Funarte na cidade. A atitude extrema é provocada pelo falso diálogo proposto pelo governo federal, que teima em nos usar num debate de mão única. Cobramos, ao contrário, o diálogo honesto e democrático que nos tem sido negado.
Ora, o Fundo não é um programa, é um instrumento contábil para a ação dos governos. Já o Ficart (um fundo de aplicação financeira) e o incentivo fiscal destinam-se ao mercado, não à cultura. O escândalo maior está na manutenção da renúncia/incentivo fiscal, a chamada Lei Rouanet, que o governo, empresas e mídia teimam em defender e manter.
Por isso, além do FNC, exigimos uma política pública para a cultura que contemple vários programas (e não um único discurso mercantil), com recursos orçamentários e regras democráticas, estabelecidos em lei como política de Estado para que todos os governos cumpram seu papel de Poder Executivo.
Movimento 27 de Março
São Paulo, Dia Mundial do Teatro e do Circo
Por Thaís
O editorial “Limites a Chávez”, do jornal Folha de S. Paulo, no dia 17 de fevereiro gerou uma série de críticas. Feito um resgate infeliz das palavras do militar chileno Augusto Pinochet, o texto usou o termo “ditabranda” para se referir ao regime militar brasileiro.
Desde a publicação, o jornal recebeu dezenas de cartas sobre o assunto, foi alvo de críticas em blogs e comunidades do Orkut e, ainda, o editorial foi assunto de uma entrevista da socióloga Maria Victória Benevides à revista Carta Capital। Na matéria ela questiona a posição do jornal pelo uso do termo e crítica o tratamento da Folha com os que se manifestaram contra a expressão.
A nota da redação do jornal em reposta a uma das cartas, publicada no dia 20 de fevereiro, serviu para aumentar ainda mais a tensão। Abaixo do texto do professor Fábio Konder Comparato que dizia que o autor e diretor do jornal “deveriam ser condenados a ficar de joelhos em praça pública e pedir perdão ao povo”, a nota julgava como cínica e mentirosa a indignação do professor e da socióloga Maria Victória Benevides.
Em entrevista, Comparato diz que considera a defesa do termo “ditabranda” pelo jornal um “tiro no pé”. “Uma história que os Frias queriam manter guardada, agora veio à tona”, explica. A afirmação se refere à suposta ligação do jornal com o regime militar e colaboração com veículos para o transporte dos presos políticos. Ele lembra do editorial publicado em 1971, que declarava apoio do jornal à ditadura:
“... um governo sério, responsável, respeitável e com indiscutível apoio popular, está levando o Brasil pelos seguros caminhos do desenvolvimento com justiça social - realidade que nenhum brasileiro lúcido pode negar, ...”, publicado dia 22 de setembro de 1971।
Dias depois, a Folha publicou uma coluna do Fernando de Barros e Silva e uma do Marcos Nobre recriminando o editorial. Ao ser questionado sobre a intenção de amenizar as críticas com as duas publicações, o Ombudsman da Folha Carlos Eduardo Lins da Silva diz que não pode responder pelo jornal, nem sobre suas intenções. “Eu não trabalho na redação e meus contatos com ela são mínimos”, explica.
Em relação ao termo “ditabranda”, “Como eu ocupo a posição de Ombudsman, não posso me pronunciar publicamente”, afirma Carlos Eduardo Lins, mas confessa que a resposta da redação a dois leitores foi inconveniente।
Manifestação
A manifestação de 7 de março reuniu aproximadamente 300 pessoas em frente ao prédio do jornal Folha de S। Paulo. Estavam presentes ex-presos políticos, sindicatos, membros da Universidade de São Paulo (USP) e da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), e pessoas indignadas com a atitude da Folha.
Os banners com fotos dos assassinados pelo regime militar e placas reivindicando o pedido de desculpas da Folha chocavam os passantes do local। A manifestação foi marcada por relatos cheios de emoção.
Ivan Seixas, ex-preso político, declarou que a Folha de S। Paulo colocou todo o seu jornal à disposição do DOI-CODI, “A Folha de S. Paulo ofereceu carros para transportar os presos”. Ele ainda afirmou que o Otavio Frias Filho quer trazer de volta a ditadura, porém, desta vez, com a Folha de S. Paulo no controle.
“Para nós que tivemos nossas companheiras estupradas, nossos amigos assassinados, dizer que foi uma ‘ditabranda’ é inaceitável”, protesta।O representante da Intersindical dos Trabalhadores, Toshio Kawamura, fez um homenagem a todos os seus amigos que morreram por conta do regime militar. Ao chamar o nome dos seus companheiros, Toshio se emocionou e convidou outros presentes a clamar por seus amigos assassinados.
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Thaís Sabino é estudante de Jornalismo।
NOTA DA REDAÇÃO: A próxima edição da revista Caros Amigos, que deve chegar às bancas até o dia 10 de abril, terá uma reportagem ampla sobre o episódio da “Ditabranda”. Não deixe de ler.
domingo, 15 de março de 2009
O menino da rosa e os dois meninos


foi presente de amigo, um que eu não via há tempos e que deveríamos nos ver mais. ele havia me dado dois livrinhos: um de fotografias da cidade e este vermelhinho. ficou lá esquecido por um tempo longo e agora renasceu quando eu o tirei do armário escuro à luz dos meus olhos curiosos. me apaixonei pelo menino da rosa, este é o nome do livrindo vermelho, na verdade meio alaranjado agora que olhei com mais atenção.
você [meu amigo] me deu a oportunidade de nadar entre as memórias-ficções infantis de Tony. emoção e sorrisos e reflexões e reminiscências quantas coisas eu vivi a cada capítulo: casa terra escola meninas literatura ... , lembrando de tanto quanto podia a minha memória e caindo na relalidade de que os anos passaram mesmo.
Pensei muito em você e em como eu não hávia dado valor a um presente tão especial que você compartilhou comigo. imaginei que o Davino pode ter sentido muito das mesmas emoções que eu vivi a cada página virada. que era um elo entre nós aquelas lembranças de tony, ainda que não tivessemos uma memória infantil comum já que só passados decada e meia de nossas vidas é que ela nos colocou juntos no mundo. tenho dificuldade de ver o valor dos momentos palavras e coisas que me oferecem de boa fé, felizmente me cai as fichas e a ligação adiada pode ser completada e sentida como deveria ser, como foi ter sido mesmo que não foi.
o menino da rosa me fez querer escrever daquilo que sabemos mais, ou que parece que sabemos mais: nós mesmos. e este nós tem eu e você e isso é bom e é bonito também. o menino da rosa é minha última paixão.
vou publicar no meu blog este texto, mas pra você, meu caro, é especialmente em primeira mão porque ele é teu e dos que puderam lê-lo mas é mais teu que meu e dos outros.
*Menino da rosa, O
R$ 17.00
Autor: Tony Monti
ISBN: 978-85-7715-07
Ano: 2008
Edição: 1ª
Páginas: 48
O menino da rosa é o segundo livro de contos de Tony Monti. Seu primeiro livro, O mentiroso (7Letras, 2003) ganhou o Prêmio Nascente e recebeu comentários elogiosos da crítica e dos colegas escritores. Os 29 textos curtos de O menino da rosa apresentam a infância de um menino chamado Tony em algumas de suas facetas: a família, os amigos, as meninas, a escola e as dúvidas. Marcelino Freire observa que as histórias se integram em torno do personagem, a ponto de o livro todo soar, ao mesmo tempo, como uma coletânea de contos e como uma pequena novela. Doses sutis de melancolia, violência e sexualidade temperam a delicadeza da infância apresentada. (fonte: site editora hedra http://www.hedra.com.br)
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
AGU nega reinterpretação da Lei de Anistia
A Advocacia-Geral da União (AGU) encaminhou, nesta segunda-feira (02), ao Supremo Tribunal Federal (STF), parecer em que reitera o entendimento de que a Lei da Anistia deve continuar a servir para acobertar os crimes cometidos por agentes do Estado durante a ditadura militar.
Em novembro do ano passado a Secretaria de Especial de Direitos Humanos (SEDH) havia encaminhado pedido para que a Advocacia reinterpretasse o que está escrito na lei. A solicitação diz respeito a ação de cunho civil que tramita contra os ex-coronéis Carlos Alberto Brilhante Ustra e Audir dos Santos Maciel (hoje já falecido). Os militares aposentados comandaram o DOI-Codi durante o anos de 1970 e são acusados de torturar presos políticos e matar no mínimo 64 deles. Parentes das vítimas e juristas alegam que tortura é um crime comum e que, portanto, não pode ser encoberto pela Lei de Anistia.
O jurista Dalmo Dallari defende que “não existe anistia para torturadores”. O mesmo afirma que o parecer do AGU não deverá encerrar os debates sobre o assunto. “Enquanto não houver o esclarecimento dos fatos, e a identificação dos criminosos que praticaram tortura, o assunto continua em aberto. Pode passar 10, 30 ou 50 anos, ou quanto tempo for. Este assunto só se encerra quando houver a abertura dos arquivos [da ditadura] e aí sim eles terão o direito de se defender na justiça comum, direito que eles nunca respeitaram em relação ao outros.“No parecer, a AGU pediu que o STF não conheça a ação pela “ausência de controvérsia jurídica ou judicial sobre a interpretação da Lei de Anistia”. A Ordem dos Advogados do Brasil apóia a decisão.
De São Paulo, da Radioagência NP, Juliano Domingues.03/02/09
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
arquivos fechados
O sigilo eterno da história brasileira
*Professor de Ética e Direitos Humanos do curso de Pós-Graduação da Universidade Bandeirante de São Paulo e doutor em filosofia política pela Universidade de São Paulo.