quinta-feira, 7 de agosto de 2008

A Brava, onde estão os bravos que não tomam este solo?

Pra onde olhar? Pra ela, com seu gesto enigmático ou para a bela ocntrução ao fundo? Olho para nossa heroina ou para o mosteiro em sua retaguarda? Impossível saber, porque existe aí uma simbiose, uma harmonia não pensada (não sei). Assim foi que meus sentimentos sentiram A Brava, peça que é encenada no largo São Bento. Fiquei pretérito com a força com que esses quatro integrantes nos passaram ao contar a trágica história de Joana Darc. Desejo a vocês toda a alegria do mundo e muita merda! Para quem quiser ter o prazer dessa maravilhosa experiência estética vão até o Largo São Bento, sexta feira, às 17h. E façam parte deste espledido ritual dionisiáco em São Paulo...... criticar o culto em frente ao templo!


Lula

Bueno, quem não votou neste sem esperar mudanças drasticas na realidade brasileira: sociedade, moviments sociais, sindicatos, intelectuais, estudantes, tantos por aqui e aculá. Nosso presidente se mostrou muito mais pragmático que esquerdista. Continuo um mode neoliberal e tantas falcatruas que desiludiu boa parte de uma páis e um mundo! Ainda sim acho que o Brasil esta melhor em suas mãos que nas do PSDB e DEMOcratas! Abaixo re-produzirei uma matéria do site da radio-agencia NP falando um pouco sobre nosso presidente, quem quiser saber mais: http://www.radioagencianp.com.br

Cesar Sanson*

A cabeça de Lula

A cabeça de Lula é a do peão do ABC”. A afirmação é de Gilberto Carvalho um dos assessores mais próximos de Lula em entrevista à imprensa. Segundo Gilberto, o presidente “fica feliz da vida com o crescimento, com a produção industrial, a produção agrícola e ao mesmo tempo a distribuição dessa riqueza traduzida em salários, em empregos, em melhor qualidade de vida para o povo”. O ABC do qual fala Gilberto é a região da grande São Paulo que concentrou as montadoras quando elas vieram para o Brasil nos anos 50. O ABC de onde Lula aparece para o Brasil e para o mundo com as importantes greves do final dos anos 70 é uma síntese dos governos Vargas e Juscelino Kubistchek. É o setor de ponta do capitalismo brasileiro da época e símbolo da modernização conservadora. A “cabeça de Lula” foi se fazendo a partir de dois grandes movimentos. De um lado, Lula é produto da modernização conservadora, ou seja, Lula não existiria sem a “Era Vargas” o Estado nacional-desenvolvimentista que industrializou o país e instaurou a legislação trabalhista e a estrutura sindical. Mas para além de Vargas, Lula também é resultado do período Juscelino Kubistchek, que abriu o país para o capital transnacional e trouxe as montadoras. Porém, a modernização trouxe consigo o seu lado perverso, a gritante concentração de renda, o desenvolvimento desigual, a ausência das reformas sociais, os parcos e insuficientes investimentos na área da educação, saúde, saneamento e reforma agrária. O Brasil cresceu dividido, desigual, dual. Convivem num mesmo país, dois países. Temos o Brasil moderno, inserido globalmente, nação emergente, 8ª economia mundial. Mas, temos o Brasil miserável, da fome, da classificação do 70ª Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), das metrópoles inchadas, do drama na saúde e na educação. Lula também é resultado desse Brasil. É produto da incorfomidade dos movimentos sociais, da luta contra a modernização conservadora, da luta pela Reforma Agrária, da distribuição de renda, da urgência das reformas estruturais na saúde e na educação. Portanto, a figura de Lula “e por isso desperta tanto fascínio”, é a metasíntese do Brasil dos últimos 70 anos - um país moderno e conservador. A grande aposta foi a de que Lula no poder faria um governo sintonizado com o seu histórico de movimento social. Porém, o que se vê é a opção de Lula pela continuidade da modernização conservadora. Prevaleceu o Lula do ABC da lógica do desenvolvimentismo associado ao capital transnacional ajustado aos tempos da globalização, um governo que pratica o Pós-consenso de Washington. Para as demandas dos movimentos sociais encontrou uma solução intermediária: o apaziguamento da miséria com o Bolsa Família. 07/07/08

(*) Pesquisador do Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores e doutorando de Ciências Sociais na UFPR.

4 comentários:

  1. Adoro o centro e mosteiro sNao Bento também, só não comprei ainda os pães q parecem deliciosos que vendem lá. Putz, politica é complicado, em alguém temos q dar um voto de confiança, se não apostarmos em ninguém é por que realmente não tem em que acreditar ou esperar q melhore, mas o pior é que não da pra confiar em ninguém, sempre tem palhaçada. E vc, me diz qual é a solução pra isso então?

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  2. Confesso um momento de preguiça de ler tudo...mas... lerei...rs

    e hum... oi né...rs
    voltarei mais vezes para acompanhar as postagens...rs

    (Amelie)

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  3. Comentando o primeiro texto.
    A beleza de cada gesto, a cada momento é única e singela.
    E cercada de cenários reais, concretos... recriar e iludir ...
    O que seria mais belo...
    Apenas o olhar individual ...
    A presença daqueles que constroem o ato, os gestos assistidos...
    Todos por algo em comum, vê-la representar.

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  4. A Brava será encenada até que data? Tu sabes?

    Ah, arte, pessoas,quer cosia melhor?

    E Lula, piada do "Brazil", e destepovo que se desespera diante da calamidade de estar vivo num país caótico. Sem comentários deveras...

    Abraços!

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